Países com bons indicadores educacionais como Canadá, Finlândia, Cingapura e Coréia do sul identificam seus alunos com dificuldades agindo imediatamente para que eles não fiquem para trás. Também é o que devemos fazer, e isso é uma preocupação minha e de todos os meus colegas, para que nossos alunos não tenham uma vida escolar e continuem analfabetos.
Ninguém melhor do que o professor com sua ternura, compreensão, entendimento e paciência para definir as reais dificuldades dos seus alunos, qual a intervenção pedagógica e quais recursos didáticos utilizar para atender às necessidades educacionais.
O professor deve acreditar no seu aluno. Ele é como um médico; se não acredita na cura do paciente em estado grave se esforçará menos para salvá-lo. A baixa expectativa em relação aos alunos mais pobres e deficientes gera comportamentos explícitos - agressões verbais - ou sutis, como a frequencia com que atendem às dúvidas de alunos considerados menos capazes.
O que nos separa dos países desenvolvidos é, exatamente, a educação: que é ao mesmo tempo a base e o topo. Tanto que, dois filantropos e empreendedores revolucionários, Bill Gates( in memorian ), da Microsoft e Mark Zuckerberg, do Facebook, investem centenas de milhões de dólares para promover grupos de pressão ligados à educação.
Em relação aos alunos com deficiência; não desprezando o diagnóstico, de grande valor, do médico, do psicólogo e de outros especialistas, quem está mais apto a definir as intervenções necessárias para que esses possam alcançar a aprendizagem é o professor, pela convivência do dia a dia.
Vivemos em plena era da comunicação. As redes sociais estão aí e os softwares; e unir preceitos médicos, pedagógicos, familiares e sociais é o caminho para um aprendizado real.